Abre-se um jornal e lê-se isto. Obviamente, após esfregar os olhos e constatar que a notícia É MESMO 1 em cada 10, ou seja 10% dos estudantes universitários acha que a pílula protege contra a SIDA. O estudo tem uma amostra pequena, mas eu cá acho que mesmo que houvesse uma só resposta destas já era razão para deitar as mãos à cabeça. Deixando-nos de números, o que é evidente é que há pessoas que estudam numa universidade e que julgam, ingenuamente, que ao usar a pílula estão a proteger-se contra o vírus da SIDA.
Já escrevi sobre isto antes. Mas o estudo diz-nos ainda que quase metade dos inquiridos não usa preservativo e alerta para o facto de se estar numa fase de «negação social e psicológica do VIH/SIDA».
Portanto, para pôr os pontos nos ii:
- a pílula previne gravidezes indesejadas e não nenhuma doença sexualmente transmissível, muito menos o vírus da SIDA;
- o preservativo tem a vantagem de, para além de prevenir gravidezes indesejadas também prevenir doenças sexualmente transmissíveis como o vírus da SIDA (portanto confiem mais num preservativo do que na pílula...);
- a SIDA (síndorme da imunodeficiência adquirida) NÃO TEM CURA NEM VACINA. Trata-se de uma doença causada por infecção com vírus da imunodeficiência humana (VIH) que é um vírus que destrói o sistema imunitário, ligando-se às células T CD4+ (linfócitos que combatem infecções no nosso organismo). Não existe vacina, sendo que a única forma de evitar contrair o vírus é evitar comportamentos de risco, que são basicamente não ter relações sexuais desprotegidas e não partilhar seringas ou outros objectos cortantes. Os dentes seropositivos têm hoje em dia, graças a vários avanços científicos, uma qualidade de vida maior, sobretudo quando a doença é diagnosticada num estadio inicial. No entanto, eles têm que tomar cocktails de medicamentos extremamente hepatotóxicos (tóxicos para o fígado) durante longos períodos e andar constantemente vigiados sob pena de poderem ser infectados com uma das chamadas infecções oportunistas, já que o seu sistema imunitário está comprometido. Portanto, nada de pensar que viver com SIDA é como ter uma alergia ou a tensão arterial elevada.
CONTRA A SIDA, PROTEJAM-SE!!!
Já escrevi sobre isto antes. Mas o estudo diz-nos ainda que quase metade dos inquiridos não usa preservativo e alerta para o facto de se estar numa fase de «negação social e psicológica do VIH/SIDA».
Portanto, para pôr os pontos nos ii:
- a pílula previne gravidezes indesejadas e não nenhuma doença sexualmente transmissível, muito menos o vírus da SIDA;
- o preservativo tem a vantagem de, para além de prevenir gravidezes indesejadas também prevenir doenças sexualmente transmissíveis como o vírus da SIDA (portanto confiem mais num preservativo do que na pílula...);
- a SIDA (síndorme da imunodeficiência adquirida) NÃO TEM CURA NEM VACINA. Trata-se de uma doença causada por infecção com vírus da imunodeficiência humana (VIH) que é um vírus que destrói o sistema imunitário, ligando-se às células T CD4+ (linfócitos que combatem infecções no nosso organismo). Não existe vacina, sendo que a única forma de evitar contrair o vírus é evitar comportamentos de risco, que são basicamente não ter relações sexuais desprotegidas e não partilhar seringas ou outros objectos cortantes. Os dentes seropositivos têm hoje em dia, graças a vários avanços científicos, uma qualidade de vida maior, sobretudo quando a doença é diagnosticada num estadio inicial. No entanto, eles têm que tomar cocktails de medicamentos extremamente hepatotóxicos (tóxicos para o fígado) durante longos períodos e andar constantemente vigiados sob pena de poderem ser infectados com uma das chamadas infecções oportunistas, já que o seu sistema imunitário está comprometido. Portanto, nada de pensar que viver com SIDA é como ter uma alergia ou a tensão arterial elevada.
CONTRA A SIDA, PROTEJAM-SE!!!
1 comentário:
Mais que se fale do assunto, a malta não aprende. E o teu título bate no cerne: quem é que poderia imaginar que a pílula evitaria a contaminação do HIV? Oh, gente alheada!
Um abraço
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