É isso mesmo. «O amor em fuga» tal como o filme do francês François Truffaut. Não creio ser um título pessimista, tal como o filme não é, na minha opinião. É antes um título realista e além do mais, para ser honesto, apenas me lembrei deste título para o blogue por estar a ouvir a música com o mesmo nome (de Alain Souchon). Não sei se é um título feliz para um blogue deste género, mas para dizer a verdade estou-me nas tintas. Não é o título o mais importante.
Este é um blogue que pretende abrir mentalidades. Pode parecer cliché dizer isto mas o único investimento eficaz que se pode fazer no sentido de se viver em liberdade, num país desenvolvido, tolerante e que respeite as pessoas é ensinar os cidadãos a relacionarem-se uns com os outros. Isto ensina-se, aprende-se desde criança e é a pedra basilar do que as pessoas vão ser em sociedade. Em Portugal as pessoas podem não ter sido educadas para se respeitarem umas às outras, mas isso não é desculpa para o tremendo desrespeito que os Portugueses têm uns pelos outros. Não falo apenas de algo tão básico como amar quem alguém quiser, casar com quem se queira. Há inúmeros actos quotidianos que demonstram que as pessoas não se respeitam umas às outras neste país. A começar pelos carros mal estacionados e a acabar, se quisermos, nas fuga ao fisco. Não vou querer que o sapateiro vá além da chinela. Este blogue anseia um país melhor. Os Portugueses, por óbvia inveja entranhada nos ossos, sonham em ser Espanhóis, Suecos ou Holandeses. Seria muito mais sensato começarem por querer ser Portugueses. Bem sei que a inveja é mais monetária do que outra coisa. O vil metal faz este povo tradicionalmente miserável sonhar alto demais. Mas para se ser desenvolvido não é preciso uma fortuna, começa-se por algo muito básico: o respeito pelo outro.
«O amor foge» é o título desta primeira mensagem. Isso pode ser verdade em muitas ocasiões. É-o em Portugal todos os dias. Há desamor nos Portugueses. Desamor por eles mesmo, desamor pela terra em que vivem e que apenas a miserável indulgência não lhes permite abandonar. Não vejo nenhuma razão para haver tudo isso. Basta haver elegância e boa educação. o desenvolvimento dos países parte mais do respeito comum do que se pensa. A intolerância, o desrespeito, o preconceito são venenos servidos em pequenas doses às sociedades de hoje em dia. Nenhuma sociedade moderna se constrói baseado nestas cobardias - porque se trata de cobardias, na verdade. Acredito que também em Portugal será possível cada pessoa dispor um dia desses instrumentos de felicidade que já existem noutros países. São instrumentos de felicidade pois significam a possibilidade de cada cidadão poder fazer da sua vida o que quiser, poder ser feliz como quiser e ter tudo ao seu alcance para o conseguir.
Isto é um blogue gay e é feito por alguém que não tem vergonha nenhuma de ser como é. Alguém que não tem medo de existir. Portanto não vejo por que razão não havia de pôr uma foto de um rapaz atraente no topo da página. Quem achar chocante que um homem possa achar atraente um rapaz assim pode fechar a página. Não vale a pena enviarem insultos. Não vale a pena tentarem fazer da homossexualidade uma doença. É contra a doença que é a ignorância, a intolerância, a incompreensão que pretendo lutar aqui. Mas também tenciono que este blogue não seja apenas uma espécie de propaganda gay como alguns almejam. Este é um blogue gay. Leiam-no com virgindade no olhar, despidos de todas as macaquices que a maldade e a ignorância das pessoas nos tentaram meter na cabeça durante anos.
Até breve!
«O amor foge» é o título desta primeira mensagem. Isso pode ser verdade em muitas ocasiões. É-o em Portugal todos os dias. Há desamor nos Portugueses. Desamor por eles mesmo, desamor pela terra em que vivem e que apenas a miserável indulgência não lhes permite abandonar. Não vejo nenhuma razão para haver tudo isso. Basta haver elegância e boa educação. o desenvolvimento dos países parte mais do respeito comum do que se pensa. A intolerância, o desrespeito, o preconceito são venenos servidos em pequenas doses às sociedades de hoje em dia. Nenhuma sociedade moderna se constrói baseado nestas cobardias - porque se trata de cobardias, na verdade. Acredito que também em Portugal será possível cada pessoa dispor um dia desses instrumentos de felicidade que já existem noutros países. São instrumentos de felicidade pois significam a possibilidade de cada cidadão poder fazer da sua vida o que quiser, poder ser feliz como quiser e ter tudo ao seu alcance para o conseguir.
Isto é um blogue gay e é feito por alguém que não tem vergonha nenhuma de ser como é. Alguém que não tem medo de existir. Portanto não vejo por que razão não havia de pôr uma foto de um rapaz atraente no topo da página. Quem achar chocante que um homem possa achar atraente um rapaz assim pode fechar a página. Não vale a pena enviarem insultos. Não vale a pena tentarem fazer da homossexualidade uma doença. É contra a doença que é a ignorância, a intolerância, a incompreensão que pretendo lutar aqui. Mas também tenciono que este blogue não seja apenas uma espécie de propaganda gay como alguns almejam. Este é um blogue gay. Leiam-no com virgindade no olhar, despidos de todas as macaquices que a maldade e a ignorância das pessoas nos tentaram meter na cabeça durante anos.
Até breve!
L'amour en fuite - Alain Souchon (1978)
1 comentário:
Olá, agora venho só dar as boas vindas e desejar-te excelente 2008 e que l'amour en fuite siga sobre rodas e a boa velocidade. Terei de voltar com mais tempo... mas antes de mais, obrigado pelo link para o felizes juntos. Um abraço e, como é óbvio, concordo em tudo com o programa que aqui apresentas (até diria que deve ser lido não só sem macaquices como também sem mariquices). Ah, e gosto do rapaz no topo e dos outros que já puseste aqui. Outro abraço
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