domingo, 15 de junho de 2008

Scolari homofóbico

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Scolari vai-se embora e, no que a mim toca, não me deixa saudades.
Os ingleses já perceberam bem o género de pessoa que ele é, ou seja, "macho latino", admirador de Pinochet e homofóbico ao máximo: «Não gostei do Kuwait porque havia muitos homossexuais lá» ou «Sou leal para com os meus jogadores salvo se eles forem homossexuais: se souber que um dos meus jogadores é gay livro-me dele rapidamente» são algumas das pérolas que o The Guardian ressuscitou de entrevistas do futuro treinador do Chelsea a jornais da América Latina.
Scolari pode ser muitas coisas mas ter tido uma pessoa com este grau de homofobia à frente da Selecção Portuguesa foi uma tortura para mim. Eu não obrigo ninguém a gostar de gays, mas dizer coisas destas é demais. Imaginem se eu fosse um xenófobo e me pusesse a asneirar sobre emigrantes brasileiros: seria pelo menos apelidado - e muito justamente - de idiota e cretino racista. Mas Luiz Felipe Scolari, apesar de ser um homofóbico horrendo e um machista sem igual, foi e é adorado em Portugal.
Quero que as vitórias da Selecção se lixem (perdoem-me o termo). Gostava sim de viver num país onde demitissem treinadores que dizem coisas assim, ou que nunca os contratassem (já que todas estas pérolas foram ditas antes de 2003). Gostava também que o tivessem despedido quando ele nos envergonhou a todos naquele famoso jogo contra a Sérvia, mas enfim... vai-se embora finalmente. Já não é mau. Melhor seria que todos os jogadores do Chelsea fossem gays. Que faria ele?

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